HOMEM QUE ESPANCOU ESPOSA EM ELEVADOR É SOLTO POR JUIZ NO DISTRITO FEDERAL
A Justiça do Distrito Federal concedeu liberdade provisória, nesta terça-feira (30), a Cléber Lúcio Borges, de 55 anos, réu por espancar a esposa dentro de um elevador em um prédio no Guará. A decisão foi proferida pelo juiz do Juizado de Violência Doméstica e Familiar, José Lázaro da Silva, que impôs medidas cautelares, como a proibição de contato com a vítima.
Relembre o caso
O crime ocorreu no dia 1º de agosto e foi registrado por câmeras de segurança do edifício. A vítima, casada há 17 anos com o empresário, foi agredida com socos e cotoveladas dentro do elevador.
De acordo com a Polícia Civil, o casal havia discutido momentos antes, dentro do carro, ao retornar de um casamento. Durante a briga, o empresário ameaçou a esposa.
“Uma amiga disse para ela ir para a casa dela. Quando a mulher ia pegar os objetos pessoais e o cachorro, o agressor encontrou com ela no elevador”, explicou o delegado Marcos Paulo Loures, responsável pelo caso.
Prisão e apreensão
Cléber foi preso no dia 7 de agosto por posse irregular de arma de fogo, durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão em sua residência. Durante a operação, os agentes encontraram duas armas e mais de 500 munições.
Imagens das agressões
O portal Band.com.br teve acesso às imagens do circuito interno que mostram o momento da agressão. Assim que a mulher tenta entrar no elevador, o homem inicia a sequência de socos. Em seguida, a vítima reage, mas ele continua o espancamento até que ela cai no chão.
Logo depois, ele sai do elevador, e ela tenta segui-lo. Entretanto, o agressor retorna e a ataca novamente, enquanto a mulher tenta se defender. Ao final, ela volta a cair e permanece no chão até o agressor deixar o local.
Estado de saúde da vítima
A mulher ficou cinco dias internada em um hospital do DF. Segundo os médicos, as lesões evidenciavam fortes agressões físicas, o que levou à notificação imediata da família. Foi a mãe da vítima quem procurou as autoridades e formalizou a denúncia contra o agressor.
Liberdade com restrições
Apesar da gravidade do caso, o juiz decidiu conceder liberdade provisória, impondo restrições e medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha, entre elas a proibição de aproximação ou contato com a vítima.